Quando o assunto é consultoria para projetos, existem diversos tipos empresas que oferecem diferentes categorias de serviços, em especial as empresas sênior e júniores. Porém, cada uma apresenta suas peculiaridades que devem ser levadas em conta ao fechar um contrato, parcerias, ou até mesmo para abrir o seu próprio negócio. Em meio a tantas opções, como saber qual delas se encaixam mais para solucionar o seu problema?
Empresa sênior
São instituições mais tradicionais com o modelo de negócio mais reconhecido. São mais estabelecidas no mercado e suas áreas de atuação abrangem setores variados. Nela seus funcionários costumam já possuir pelo menos a graduação completa e seus projetos apresentam um histórico vasto e significativo de atividades e experiência.
Além disso, normalmente possuem uma presença sólida em seus setores, com uma reputação sólida e estabilidade financeira, com uma maior capacidade de investimento em novas tecnologias. Assim como existem diversos centros de ensino e uma ampla variedade de cursos oferecidos, também encontramos uma diversidade de empresas juniores atuando em diferentes ramos de serviços.
Empresa júnior
São instituições presentes em universidade públicas e privadas em todo o Brasil, associadas ao Movimento Empresa Júnior, sem fins lucrativos e composta apenas por graduandos. As EJs apresentam aspectos educativos e de aprendizado. Nelas, busca-se formatar o empreendedorismo e desenvolvimento em áreas de elaboração de projetos, relações comerciais, humanas, financeiras e marketing. É importante considerar que todas as Empresas Juniores contam com o apoio de suas respectivas faculdades. Desse modo, recebem auxílio tanto na infraestrutura como na orientação especializada de seus discentes.
MEJ
Mas o que é o Movimento Empresário Júnior (MEJ)? É um movimento estudantil que busca a criação de uma experiência prática de mercado durante a vida acadêmica, aplicando conceitos da sala de aula em projetos reais. O MEJ surgiu na década de 1960 na França por alunos de uma faculdade de Ciências Econômicas. Estes estavam frustrados por não conseguirem aplicar os seus aprendizados da universidade na realidade.
Desde então, houve uma busca para promover a viabilidade desse tipo de empresa. Por ser uma organização sem fins lucrativos, os países passaram a conceder incentivos fiscais e outras vantagens, gradualmente, em diferentes partes do mundo. Esses esforços visavam tornar mais atrativa a criação e o desenvolvimento das Empresas Juniores. Assim, permitiu-se que elas se consolidassem como uma alternativa relevante no cenário empresarial. Com o tempo, muitos países reconheceram o valor educacional e social dessas iniciativas estudantis, incentivando e apoiando seu crescimento.
Brasil Júnior
Fundada em 2003, a Brasil Júnior é a entidade máxima que representa o conjunto das Empresas Juniores no Brasil. Esta, age como uma instância nacional que unifica e coordena as diversas Federações presentes em todo o país. No total, existem mais de 1500 empresas, distribuídas entre as 27 federações regionais.
Essa organização tem o papel importante de ser o elo entre as diferentes empresas juniores e contribuir para o fortalecimento e desenvolvimento do MEJ no território nacional. A Brasil Júnior tem como objetivo ser uma confederação conceitualmente alinhada, com legitimidade institucional e forte capacidade de gestão estratégica e sustentável. Seus valores fundamentais abrangem a transparência, proatividade, ética, foco em resultados, espírito colaborativo e comprometimento.
FEJESP
A FEJESP, ou Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo, desempenha um papel semelhante à Brasil Júnior. Entretanto, possuem uma ênfase específica em representar e fortalecer as empresas juniores no estado de São Paulo. Esse é o caso da EQ Júnior, por exemplo.
Foi instituída em 1990, reúne atualmente mais de 180 empresas distribuídas em 43 localidades. É formada por quatro núcleos: São Paulo, Campinas, São Carlos e Bauru. Através de eventos, treinamentos, workshops e outras atividades, a FEJESP busca capacitar os membros das EJs. Assim pode-se aprimorar suas habilidades empreendedoras, de liderança, gestão e trabalho em equipe. Além disso, a federação também fomenta a conexão entre as Empresas Juniores e o mercado de trabalho. Dessa forma, busca-se facilitar parcerias com empresas e organizações externas.
Quais são as diferenças de uma empresa júnior em relação a uma empresa sênior?
No cenário empresarial brasileiro, existem dois principais modelos de negócio: as Empresas Juniores e as Empresas Sênior. Escolher uma empresa júnior traz diversas vantagens, pois é diretamente associada a instituições de ensino superior. Esse fato proporciona uma conexão estreita com docentes altamente qualificados e o ambiente acadêmico. Outro benefício importante é que o ambiente acadêmico proporciona um espaço propício para a inovação e o contato com as últimas inovações e práticas do mercado.
Os estudantes são incentivados a pensar fora da caixa, buscar soluções criativas e propor ideias inovadoras aos clientes. Para isso, tem-se acesso a recursos e infraestrutura são essenciais para o desenvolvimento de projetos. Além disso, o preço competitivo dos projetos é um grande atrativo, uma vez que a organização opera como uma entidade sem fins lucrativos. Todo o montante arrecadado é reinvestido no desenvolvimento dos associados. Assim, possibilita-se o acesso a mais cursos, conexões e ferramentas que facilitam o trabalho e contribuem para o sucesso dos projetos.