O desenvolvimento tecnológico e econômico caminham em compasso desde a primeira revolução industrial. E em decorrência dessa harmonia, a humanidade entrou em uma longa era de aumento de produtividade e qualidade de vida. Dessa forma, o acelerado desenvolvimento se mantém, culminando atualmente no que especialistas denominam de Indústria 4.0

O que é indústria 4.0

O termo indústria 4.0 foi cunhado pela primeira vez na feira industrial de Hannover. Na ocasião, a maior feira industrial do mundo, levou como tema principal a discussão e apresentação de tecnologias e ideias que iriam guiar essa nova revolução. E com isso, começou-se a tomar forma as ideias principais que guiaram essa mudança. 

Todavia, mesmo surgindo em grandes holofotes, as ideias do que seriam a indústria 4.0 só entraram em consenso em 2017. Na visão dos autores, o novo modelo de organização mudaria a lógica de produção, por meio da descentralização e autorregulação promovida por tecnologias habilitadoras. 

O que são tecnologias habilitadoras?

A indústria 4.0 surge a partir das mudanças que as tecnologias modernas trazem para os modelos de produção. E para englobar todas as tecnologias que irão disruptir os paradigmas de produção foi dado o nome de tecnologias habilitadoras.  Entre as principais, destacam-se a Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial (IA) e a computação em nuvem.

Como podemos ver todas essas tecnologias estão focadas na digitalização e análise de informações. Ou seja, o que se busca com a implementação dessas tecnologias é a coleta e interpretação de dados. Dessa forma, permite-se automatizar e controlar de forma mais precisa a produção. 

Como a indústria química vai ser impactada?

As tecnologias habilitadoras têm potencial de revolucionar o controle de processos químicos, trazendo avanços significativos em eficiência, segurança e sustentabilidade. Um dos principais catalisadores desse impacto é a Internet das Coisas (IoT), que permite a conexão de dispositivos e sensores inteligentes aos processos industriais.

Com a IoT, as plantas químicas podem coletar dados em tempo real sobre variáveis críticas, como temperatura, pressão e fluxo, permitindo um controle mais preciso e reativo. Algoritmos de análise de dados e aprendizado de máquina complementam essa abordagem, tornando possível a detecção antecipada de desvios e a implementação automática de ajustes para otimizar a produção e evitar falhas.

Outra tecnologia habilitadora é a automação e robótica avançada. Ela possibilita a operação contínua e segura de processos químicos complexos, minimizando a intervenção humana em tarefas arriscadas. Além disso, a realidade virtual e aumentada pode ser empregada no treinamento de operadores, aprimorando suas habilidades e reduzindo erros.

A computação em nuvem também desempenha um papel crucial, permitindo o armazenamento e processamento massivo de dados, viabilizando análises de alto desempenho e a colaboração remota entre especialistas.

Como a sua indústria pode se atualizar com essa nova revolução?

Como foi falado até agora, as tecnologias e a economia estão mudando, portanto as indústrias precisam acompanhá-las para sobreviver. E um dos melhores modos de se adaptar a essas mudanças é contratar uma boa empresa de consultoria e iniciar um processo de adaptação. 

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